A longa trajetória
de luta feminina
Escolher o que vestir, poder
jogar futebol, poder tirar carteira de motorista. Poder emitir sua opinião.
Escolher com quem se
relacionar. Ter liberdade sexual, decidir quando ter filhos ou se vai ou não ter
filhos.
Decidir com quem vai se casar,
se quer ou não adotar o nome do cônjuge. Poder se divorciar sem sofrer
discriminação. Ter direito a requerer a guarda dos filhos em caso de separação.
Poder frequentar escolas e
universidades, ingressar no mercado de trabalho formal, ter independência
financeira, ter cartão de crédito, assumir cargos de liderança.
Ser amparada pela lei diante da
violência doméstica ou sexual. Poder votar e ser votada. Ter voz nas decisões
políticas da sociedade. Ter seus direitos reconhecidos pela Constituição
Federal.
Todos esses direitos sempre
pertenceram à maioria dos homens. Já para as mulheres, todas essas conquistas só
foram alcançadas depois de longos anos de cerceamento, graças às bravas
mulheres que ousaram enfrentar as imposições da sociedade, quebrar barreiras e
tabus, desconstruir padrões e lutar por igualdade.
Hoje em dia, para muitos pode
existir a sensação de que há igualdade entre homens e mulheres. Porém, o
machismo institucionalizado faz com que mulheres, principalmente as de classes
mais baixas, fiquem vulneráveis ao julgamento da sociedade patriarcal e tenham,
assim, sua voz silenciada e sua participação na sociedade restringida.
Por tudo isso, as lutas
femininas do passado devem ser lembradas e honradas, servindo de inspiração
para as mulheres do presente refletirem sobre quais são as novas batalhas que
merecem ser travadas em busca de igualdade de direitos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário