Texto do Cordel Produzido pela aluna Francisca Raquel Silva e Silva do 7o ano 13
A lenda do caixão branco
E do tal caixão branco
Já ouvistes falar?
Então prepare-se,
Pois essa história vou
contar!
História medonha,
Pode botar fé
Estranha curiosa.
Mas de deixar neguinho de
cabelo em pé.
Foi vivenciada no Sul,
Bem antigamente,
E agora estou aqui,
Contando-a novamente.
Tudo se passava
Numa casa pequena
Onde moravam dois velhos,
Seu Joaquim e Dona Helena.
Diziam que Joaquim
Era pão duro que só.
Economizava, regrava tudo,
Que chegava a dar dó.
Quando chegava visita
Apenas os recebia
Na varanda ficavam
E nem café oferecia.
Chegando a hora de comer,
Ia na cozinha, fazia a
refeição
E pedia para a esposa
Continuar a conversação.
Os antigos diziam, que
Joaquim
Um segredo guardava
Sua riqueza vinha
Dos pinheiros
comercializava.
Mas muitos achavam
Que ele tinha uma maldição
Pois de todo dinheiro que
ganhara
Não gastava um tostão.
Aos anos passaram
E Joaquim já estava de
idade
E esse era o assunto
Mais comentado na cidade.
Quem vai ficar?
Quem herdará
A riqueza do velho,
Que daqui nada levará?
Após alguns dias,
O velho vem a falecer.
Agora eis a questão:
A quem as terras vão
pertencer?
Mas uma coisa
Todo mundo se perguntava:
Onde está o dinheiro?
Em que lugar o velho
guardava?
Depois de sete dias
Coisas estranhas começaram
a acontecer,
Em rente sua casa
Um caixão branco vinha
aparecer.
Mas depois da meia-noite
O caixão iluminado se via
Mostrando o caminho,
Para aquele que o seguia.
Passaram alguns meses
E a casa veio a leilão
E quem foi o sortudo
Que teve a grande
satisfação?
Um jovem homem
Esperto e arteiro
Que não fazia outra coisa
A não ser procurar o
dinheiro.
E agora?
Será que teve fim?
Será que o rapaz
Encontrou o dinheiro do
velho Joaquim?
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